sábado, 26 de março de 2011

Simulação de acidente aéreo movimenta Aeroporto Afonso Pena













A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) realizou, na tarde desta sexta-feira (25), o Exercício Simulado de Acidente Aeronáutico (Exeac), que movimentou o Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). O treinamento foi a conclusão do curso de voluntários de emergência (CVE), com participação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, além de voluntários.
Foi montado, perto da cabeceira da pista do aeroporto, o cenário de um acidente com muito fogo, simulação de sangue, fraturas de diferentes níveis de gravidade, e gritos de socorro. O objetivo do curso é manter, dentro da comunidade aeroportuária, grupos de pessoas treinadas para prestação de primeiros socorros às vítimas de acidentes aéreos.
Segundo o superintendente da Infraero em Curitiba, Antônio Pallu, é preciso formar um corpo de voluntários preparados para atender múltiplas vítimas. “Com pessoas treinadas estamos aferindo o plano de emergência do aeroporto”.
Humberto Picanco, presidente da comissão de atenção a urgência de São José dos Pinhais, ressalta que quando há um número alto de vítimas, as equipes de apoio precisam atuar de forma ágil e especializada para socorrer os sobreviventes.
De acordo com Jackson Luiz Jarzynski, bombeiro aeronáutico e coordenador da Escola Aerocom, em caso de acidente os tripulantes têm 90 segundos para desembarcar os passageiros e o tempo máximo de três minutos para evacuação total do avião. Depois desse procedimento é feita uma triagem dos passageiros, que são levados para a estrutura de atendimento emergencial utilizada mundialmente, com lonas de diferentes cores (verde, amarelo, vermelho, preto). Cada uma delas indica a gravidade das vítimas.
Os fiscais de pátio da Infraero também sabem que um acidente aéreo requer atendimento rápido. “Com o conhecimento necessário podemos colaborar em uma situação de emergência”, destaca Sergio Nogueira.
Para Fernando Augusto de Castro, o curso é essencial para os profissionais que trabalham no aeroporto. “A simulação é bem realista, é um termômetro para um caso verídico”.
Aproximadamente 100 pessoas estiveram envolvidas na simulação de resgate. O curso é promovido pela Infraero anualmente, com uma semana de aprendizagem teórica e prática, sobre noções básicas do funcionamento de uma aeronave, sistemas gerais das atividades aeroportuárias, além de primeiros socorros e atendimento.
Fonte:Adriana Guimarães - paranaonline.com.br
Foto:Runway15

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